A região de Santa Maria foi reclassificada com a bandeira laranja no sistema de Distanciamento Controlado do governo estadual.
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Foram 59 recursos ao Estado para que a classificação fosse revista. Um deles foi o de Santa Maria, cuja prefeitura estava otimista sobre a reclassificação de volta para a bandeira laranja. Na classificação preliminar, a cidade teve piora em 8 dos 11 indicadores do Distanciamento Controlado.
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Entidades ligadas ao comércio se posicionaram de modo contrário à bandeira vermelha. Uma das justificativas é que as internações no Hospital Regional seriam de pacientes de outras macrorregiões.
- A região de Santa Maria, na última semana, foi a 38 hospitalizações, houve piora preocupante em relação a pacientes da região de Santa Maria, não são de outras regiões. Por outro lado, o número de óbitos é baixo para o tamanho que a região tem - explicou o governador Eduardo Leite (PSDB) sobre a reclassificação.
Desta forma, o comércio de rua segue funcionando da mesma forma, conforme o decreto da prefeitura: de segunda a sexta, das 11h às 17h, e nos sábados, das 9h às 15h.
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O governador abriu a live com a ponderação de que a ampliação de leitos de UTI no RS, o que possibilitou que não houvesse colapso no sistema de saúde, já que a ocupação superou a projeção de hospitalizações. Entretanto, segundo o governador, se o coronavírus manter seu crescimento, não haverá ampliação suficiente para atender à demanda. Ele alertou, também, sobre a possibilidade de mudança para bandeira vermelha, nas regiões de Santa Maria e Uruguaiana, a partir da semana que vem.
- A demanda por internações está crescendo com menor velocidade nas últimas semanas. Isso é positivo, mas não é suficiente, porque continua crescendo. E a capacidade de ampliação de oferta não consegue ter a mesma velocidade que a demanda - disse.
MAIOR PARTICIPAÇÃO
Leite também explicou sobre a relação do governo estadual com as prefeituras acerca do Distanciamento Controlado. Leite também anunciou que deve se reunir com associações de municípios em breve para que haja maior participação de prefeituras no modelo de Distanciamento Controlado.
- O modelo de Distanciamento Controlado nunca se propôs a ser um modelo de retomada da economia. É um modelo, como diz o nome, de distanciamento controlado, quanto ao grau de restrições. Vamos ter reuniões com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e associações de municípios nos próximos dias para discutirmos um avanço, um novo passo na gestão compartilhada do modelo - relatou.
*Colaborou Leonardo Catto
Assista a live na íntegra: